terça-feira, 30 de março de 2010
Estudantes se solidarizam pela situação da Torrend.
Acabei de lêr esse relato, que me deixa preocupado com a situação em que essa pessoa está sendo obrigada a passar, cabendo observar e questionar no que se tornou essa instituição (Padre Torran), que nos seus primordios foi criada para beneficiar "estudantes" de ensino superior e curso pré vestbular, pessoas que por não ter condiçoes de residir em outros lugarares recorrem a essa instituição que como foi relatado é uma republica de estudantes. Bom quero dizer também que eu como membro da ACEB e residente de uma associação que foi projetada para o mesmo fim de Padre Torran, estou disposto a dentro das minhas limitações contribuir com essa mobilização e quem sabe mudarmos essa realidade.!!
Desde já Obrigado!
Cleidson Lima da Silva - AEPI - Associação de Estudantes de Pintadas
Uilson Pedreira dá o seu apoio a ACEB na luta pela revitalização da Torrend.
Cabe a todos nós,amigos, moradores, ex.moradores e demais residentes associados de outras residências junto a ACEB fortalecer esta defesa incondicional da reintegração de posse aos Estudantes de fato e de direito.
Sugiro uma Campanha SOS Pe. Torrend tanto para apoio político e financeiro além de tomarmos as medidas jurídicas necessárias.
Me coloco a disposição para ajudar na mobilizaçao e quaisquer outras contribuições que puder.
Uilson Pedreira
Associado do CENOC - Centrode Educação e Cultura Nova Canaã, Ex.Coord. da ACEB e Assessor do Dep. Waldenor Pereira.
(71)3115-7140 / 8805-7012
segunda-feira, 29 de março de 2010
Carta aberta a Sociedade Baiana.
CARTA ABERTA A SOCIEDADE BAIANA.
Nós da ACEB, comunicamos a toda sociedade baiana, que fomos procurados por uma estudante do Centro Estudantil Padre Torrend, situado no bairro do Tororó, após ter sido expulsa da Casa de estudante de maneira arbitrária, em total inconformidade com o estatuto da Casa. O grupo de pessoas que expulsou a estudante fechou o canal de diálogo com a ACEB, sem maiores explicações.
sábado, 27 de março de 2010
Bolsas de estudos e crédito estudantil.
Fonte: Portal Brasil.
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
domingo, 21 de março de 2010
Luiz Carlos Prestes: 20 anos sem o "Cavaleiro da Esperança"
Sua efetiva atuação histórica começou na década de 20, com a Coluna Prestes – o momento culminante do tenentismo – que reuniu um exército guerrilheiro de aproximadamente 1.500 homens e mulheres, comandados por uma dúzia de oficiais do Exército e da Força Pública de São Paulo, entre os quais se destacava Prestes. A Coluna percorreu 25.000 quilômetros, através de 13 estados do Brasil, derrotando 18 generais governistas, sem jamais ter sido desbaratada, apesar do enorme poderio bélico mobilizado contra ela. Inspirados nos ideais de “representação e justiça”, os “tenentes” batiam-se por conquistas como o voto secreto e pela moralização dos costumes políticos, corrompidos pelo domínio oligárquico em vigor durante a República Velha
O assassinato da companheira de Prestes, Olga Benário, resultado de uma perseguição imposta pelo governo de Getúlio Vargas, que a entregou, com respaldo do Supremo Tribunal Federal, à Alemanha Nazista; as prisões; a clandestinidade; os exílios; a perseguição de vários governos ao Partido Comunista Brasileiro, do qual foi secretário geral por muitos anos - nada disso abalou sua convicção de dedicar sua vida à causa de um mundo melhor para todos. Prestes nos falava que guardava do testemunho de vida de Olga “a lição de que o ser humano resiste a qualquer provação com dignidade, quando a sua luta é pela justiça e liberdade”.
Prestes lutou uma vida inteira em prol do ser humano. Nunca se rendeu ao capital. Constituiu-se num exemplo de conduta reta na vida pública. Foi eleito senador, após 10 anos de prisão impostos pelo governo Vargas, e ajudou a elaborar a Constituinte de 1946, uma carta magna avançada para a época, graças à atuação e às propostas aprovadas pela bancada de deputados do PCB, como o direito de greve.
No período do golpe militar de 64, ainda secretário geral do partido, exilou-se em Moscou, por determinação do PCB, pois era o primeiro da lista de perseguições políticas do regime de exceção, que cassou o mandato do presidente João Goulart, de muitos políticos e, principalmente, de militantes de esquerda no país. Na sua volta do exílio, em outubro de 1979, o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, foi tomado por uma multidão de 10.000 pessoas, principalmente de correligionários, que queriam ver e ouvir uma das maiores lideranças políticas da América Latina no século passado. O “velho”, como era carinhosamente chamado nesta época por nós que militávamos com ele, discursou, de improviso, do teto de um automóvel e lembrou de citar, um por um, todos os membros do comitê central do PCB, “desaparecidos” pela ditadura que estava no fim.
Por muitos anos minha geração e outras não puderam estudar e conhecer melhor a história do Cavaleiro da Esperança, devido aos anos de arbítrio e restrição dos direitos civis, impostos pelos autoritários de plantão em vários períodos do século 20 no país, fantoches dos interesses imperialistas, que enxergavam e ainda enxergam em Prestes uma ameaça constante à manutenção de um sistema baseado na exploração do homem pelo homem.
A perseguição implacável exercida pelos representantes do capital, durante toda a sua vida, não foi suficiente para fazer calar em Prestes suas convicções socialistas, nem arrefecer seu ímpeto constante no combate ao capitalismo selvagem, que tanta desigualdade, miséria e exclusão social provoca no mundo. Por vezes surgiam divergências entre Prestes e companheiros de lutas quanto às táticas para combater o capitalismo. Nas discussões e embates travados só não abria mão de seus princípios. Não havia possibilidade de conciliar com o inconciliável. Por vezes, esta postura o deixou isolado politicamente. Não importava: seu maior compromisso era com o povo e com as lutas travadas para a sua efetiva libertação e avanços.
Sua maior virtude foi lutar e se entregar pelo que acreditava ser responsabilidade de todos: um mundo melhor. PATRIOTA, COMUNISTA E REVOLUCIONÁRIO, Prestes deixou um exemplo de dedicação integral ao povo brasileiro e à causa internacionalista do socialismo. Neste momento em especial, a classe política de nosso país deveria se mirar na sua conduta. Prestes, apesar de toda a sua liderança e importância histórica, faleceu sem possuir bens e sobrevivia apenas com a colaboração de alguns sinceros e dedicados companheiros de luta e ideais. Inclusive chegou a recusar ofertas e possibilidades legais de pensões e indenizações oferecidas pelo governo como reparação ao que passou nas mãos de seus algozes.
A fim de preservar o seu legado e acervo documental histórico, um grupo de companheiros e correligionários, capitaneados por Anita Prestes, fundou o INSTITUTO LUIZ CARLOS PRESTES, no Rio de Janeiro. As finalidades e atividades do ILCP pretendem envolver, fundamentalmente, a preservação documental e do acervo relacionado às vidas de Luiz Carlos Prestes e Olga Benário Prestes, além da realização, no futuro, de atividades educacionais que visem promover o legado de Prestes junto às novas gerações e a inclusão social, através da implantação de projetos e programas. Além disso, o ILCP vai manter parceria e apoio constantes aos movimentos sociais, principalmente à luta pela reforma agrária, como instrumento fundamental para promover a inclusão social, através da maior riqueza e patrimônio desta nação e do seu povo: a terra.
No mais, fica a nossa convicção de que a conduta e o exemplo de Prestes servem à história deste país como referências permanentes para a construção de um Brasil bem melhor no futuro.
Seu exemplo de dedicação inabalável e intransigente, na causa de uma sociedade mais justa foi o maior legado que devemos transmitir às atuais e futuras gerações. Essa é a nossa grande responsabilidade! Suas idéias não morrerão jamais! Continuarão em cada um que faça da dedicação integral ao ser humano a verdadeira razão de sua existência, para a efetiva colaboração na construção de uma sociedade e mundo mais justos e melhores!
Prestes vive! Viva Prestes!
Marcus São Thiago
Advogado, Educador e Secretário Geral do ILCP- Rio de Janeiro
Fonte: MST
quarta-feira, 17 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
Queremos mais apoio à Pós-graduação!
Em reunião com entidades estudantis: ANPG, UBES e UNE, presidente do CNPq anuncia reajuste de bolsas de iniciação científica para alunos da graduação, entre outras.
Durante encontro realizado nesta terça-feira, 9, em Brasília, com integrantes do Movimento Estudantil o presidente da CNPq, o professor Carlos Alberto Aragão anunciou a ampliação das bolsas concedidas a pesquisadores, aprovada na reunião da diretoria do órgão. Presentes no evento o presidente da ANPG, Hugo Valadares, a diretora de Relações Institucionais da UNE, Marcela Rodrigues, e o diretor da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), Rafael Clabonde.
O reajuste médio foi da ordem de 21%, com destaque para a bolsa de pós-doutorado, que passou de R$ 2.218,56 para R$ 3.200,00, um acréscimo de 44%. As bolsas de Iniciação Científica (IC) – concedidas a alunos da graduação - foram as mais beneficiadas no quantitativo: passaram de 29 para 43 mil, um incremento substancial de 14 mil bolsas, ou cerca de 48%, saindo de R$ 300 para R$360. Comemora-se o reajuste, mas ele ainda é considerado insuficiente para as necessidades das pesquisas.
“A ANPG comemora mais essa vitória do Movimento Estudantil, mas muito ainda há por vir!”, afirmou Hugo Valadares, que foi enfático ao salientar durante o encontro que as bolsas dos pós-graduandos, sobretudo de mestrado e doutorado, além de estarem sem aumento desde 2008, ainda não contemplam diversas demandas dos estudantes, como a licença-maternidade plena, o tempo de contribuição à aposentadoria, uma data base para aumentos e ainda impede que o estudante possa trabalhar, mesmo com aval do seu orientador. O Prof. Aragão se mostrou atento a essas questões e disse que medidas estão sendo estudadas neste sentido, juntamente com a CAPES.
Para conhecer todas as modalidades de bolsas do CNPq acesse http://www.cnpq.br/bolsas/.
Vem aí o XXII Congresso da ANPG !
Aproveitando a oportunidade, Valadares convidou Aragão para participar do XXII Congresso da Associação Nacional dos Pós-graduandos, que acontecerá na cidade do Rio de Janeiro, entre 15 e 18 de abril. Na pauta do Congresso estão diversos debates, incluindo os rumos da ciência no Brasil.
Da redação, com informações de http://www.cnpq.br/ e http://www.anpg.org.br/ .
segunda-feira, 15 de março de 2010
O plebiscito em marcha
domingo, 14 de março de 2010
Mídia e Meningite
Mesmo sem liderar o ranking de incidência da doença, o governo da Bahia adotou a decisão inédita de investir cerca de R$30milhões para vacinar sua população na faixa etária de até 5 anos de idade, buscando com isso minimizar a capacidade de transmissão do meningococo C no nosso estado. E ainda esse ano, o Ministério da Saúde deve introduzir no calendário a vacina contra o pneumococo, uma forma mais grave e letal de ocorrência de meningite.
Nota-se com isso que diferenciado na Bahia foi a atitude determinada do governo baiano na compra da vacina e não a ocorrência da doença que tem amplitude nacional. Entretanto, percebe-se que parte da midia da Bahia tem adotado uma atitude no sentido de hiperdimensionar o problema da doença no nosso estado, particularmente ao tentar, com dados muitas vezes mal apurados ou mesmo desinformação, estender o tema na sua agenda e, consequentemente, na agenda da política; diferentemente do comportamento da midia do sudeste do país em relação à incidência da doença nos estados da sua região. Taí um bom caso para estudos.
Edson Miranda
SESAB
terça-feira, 9 de março de 2010
segunda-feira, 8 de março de 2010
Diversidade é destaque em Encontro de Conselheiros e Gestores de Juventude.
O I Encontro Baiano de conselhos e gestores de políticas públicas de juventude, realizado nesta sexta feira (5), teve a diversidade e o combate ao individualismo como um dos principais temas debatidos pelos conselheiros. De acordo com o Assessor Especial da Secretaria Nacional de Juventude, José Ricardo, a diversidade é um elemento fundamental na construção de qualquer política.
Segundo o assessor não existe política que se universalize se não considerar as dimensões especificas encontradas e reconhecidas nas diversidades dos atores que participam da construção das políticas política de juventude. Ele ressalta ainda, a necessidade de garantir ao jovens os direitos a educação, experimentação, território e participação.
Já o Conselheiro de Juventude Negra, Elder Mahin acredita que, além de garantia dos direitos citados por Ricardo, é preciso pensar também em políticas públicas especificas, que pense o direito a vida dos jovens negros, “O índices de jovens negros que estão preso e que morre ainda é muito grande, precisamos garantir o direito a vida é a liberdade”, diz Mahin .
Um importante espaço para troca de experiências, o encontro serviu também para avaliar o que vem sendo criado para melhorar as implantações de políticas de juventude nos municipios, além de, orientar os conselheiros a respeito do papel dos Conselhos. “Para mim esse espaço é fundamental para uma interação entre os conselheiros, que, juntos tem a oportunidade de trocar experiências”, disse a Presidente do Conselho Municipal de Amargosa, Marília Vaz.
Assim com Marília, o gestor Samuel Ribeiro que veio da cidade Luís Eduardo Magalhães, localizada a 980 km de Salvador, também diz acreditar que a trcoca de idéias é algo fundamenta, já que, segundo ele cada região da Bahia tem uma realidade diferente, “Vim com sede de aprender mais sobre política de juventude, principalmente pelo fato da minha cidade ter um grande número de habitantes jovens”, ressaltou.
Fonte: Equipe Jovem Gera Ação
Reunião da Campanha Juventude Viva.
Salvador, 05 de Março de 2010.
Convite
A Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos e Políticas Públicas de Juventude, da Assembléia Legislativa da Bahia, lançou no dia 10/12/2009 a Campanha Juventude Viva em parceria com a sociedade civil e associações. A campanha tem como objetivo promover o diálogo entre as organizações de juventude e o poder público, com foco na aprovação do Plano Estadual de Juventude e o Estatuto Estadual da Juventude.
O Plano Estadual de Juventude(PL.18.532/2010) foi enviado, oficialmente, no dia 25/01/2010, à Assembléia Legislativa da Bahia.O Plano passa a reconhecer os jovens enquanto sujeitos de direitos.
Tendo em vista a necessidade de promover um amplo dialogo sobre o referido Plano, a Campanha Juventude Viva, convida os deputados(as)estaduais, as entidade parceiras para uma reunião que acontecerá na sala das comissões da assembléia legislativa do estado da Bahia no dia 10/03/2010(quarta feira),às 14h.
Certo de podemos contar com a vossa presença ,antecipo meus agradecimentos.
Maiores informações e confirmação da presença entrar em contato pelo e-mail campanhajuventudeviva@yahoo.com.br,yulooiticica@alba.ba.gov.br ou pelos telefones (71)3115-7138/7049.
Atenciosamente ,
Deputado Yulo Oiticica
Presidente da Frente Parlamentar em Defesa
dos Direitos e Políticas Públicas para Juventude
domingo, 7 de março de 2010
No dia de luta das mulheres, rosa, só se for a Luxemburgo
03/03/2010
Dafne Melo
da Redação/Brasil de Fato
A partir do dia 8 de março, centenas de mulheres começam a marchar de Campinas (99 km de SP) a capital paulista, em uma mobilização que pretende durar dez dias. Para muitas, porém, a caminhada já começou. “Já estamos em marcha, organizando as caravanas dos Estados e toda a infra-estrutura” , explica Sônia Coelho, da Sempreviva Organização Feminista (SOF). A mobilização faz parte da 3º Ação Internacional da Marcha Mundial de Mulheres, organização que aglutina movimentos feministas nos cinco continentes. No Brasil, diversos movimentos sociais e organizações se juntam à ação, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a União Nacional dos Estudantes (UNE), o Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), a Articulação do Semi-Árido (ASA) e Consulta Popular, dentro outros. O evento tem caráter nacional e conta com a participação de mulheres de todos os Estados brasileiros.
Sônia explica que além de pautar as reivindicações das mulheres, a marcha pretende ser um momento de formação para as militantes. A caminhada acontecerá sempre pelas manhãs e pela tarde serão organizados debates e painéis com temas relativos às lutas mais urgentes do movimento feminista.
Pautas
Dar visibilidade social às pautas feministas e articular movimentos de mulheres de diferentes naturezas em torno de uma plataforma de luta comum são dois dos principais objetivos da marcha, além da criação de espaços de formação politica. A plataforma de luta está centrada em quatro grandes temas: autonomia econômica das mulheres, luta contra violência sexista, luta contra privatização da natureza e dos serviços públicos e paz e desmilitarizaçã o. De acordo com Tatau Godinho, militante da Marcha Mundial de Mulheres (MMM), os debates e articulações em torno dos temas serão ricos justamente por colocar em um mesmo espaço a perspectiva que mulheres de diferentes setores – estudantil, rural, sindical, do movimento negro, etc – têm sobre esses temas.
De acordo com Sônia Coelho, as discussões feitas ao longo dos 10 dias devem ser sistematizadas em um texto que deverá ser entregues para os governos federal, estaduais e municipais. “Queremos detalhar essas reivindicações no processo da marcha”, aponta Sônia.
A organização espera que pelo menos 2 mil mulheres marchem durante os 10 dias. Toda a estrutura, desde a montagem e desmontagem de barracas, cozinha, organização dos debates será elaborada somente por mulheres.
Auto-organizaçã o
Tatau Godinho, militante da MMM, explica que o espaço de formação não se dá apenas nos debates, mas também no próprio processo de auto-organizaçã o das mulheres na construção da marcha. “A existência de um movimento de mulheres forte depende de nossa capacidade de auto-organizaçã o, por isso a importância de realizar uma marcha dessa magnitude. Temos dito às companheiras que ainda não sabem se poderão marchar o quanto essa experiência é insubstituível” . Sônia Coelho, da SOF, agrega que o momento também é propício para gerar solidariedade entre as companheiras de diferentes movimentos.
A presença masculina não é proibida durante a marcha, mas a infra-estrutura – alimentação, banheiros, barracas, transporte de bagagem, etc – será oferecida somente às mulheres. “A presença dos companheiros é muito bem vinda nos atos de lançamento e de chegada que vamos organizar”, diz Sônia. “Mas precisamos nos fortalecer entre nós mesmas para enfrentar as desigualdades de gênero que existem na sociedade e que se reproduzem dentro das organizações de diversas formas”, finaliza.
África
A 3º Ação Internacional da MMM acontecerá durante todo o ano, mas se concentrará em dois meses: março e outubro. Nesse primeiro mês serão feitas mobilizações nacionais simultâneas. Em outubro, uma ação internacional reunirá militantes de diversos países na República Democrática do Congo, na região da província de Sud-Kivu, que se centrará na questão da paz e desmilitarizaçã o, denunciando a situação a que estão submetidas as mulheres nessa região, onde a violência contra as elas têm sido usada como arma de guerra. “Calcula-se que 70% das mulheres e adolescentes dessa região já tenham sofrido violência sexual”, protesta Sônia Coelho.
Em agosto, na Colômbia, um encontro contra a guerra e pela paz pretende reunir lutadoras de todo continente para discutir a militarização. Na Europa, o encontro ocorrerá em junho, na Turquia, e na Ásia o local escolhido foi Filipinas, onde os debates ficarão em torno da luta contra o livre comércio, instalação de bases militares e tráfico de mulheres.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Desnorteada e rançosa, grande mídia organiza campanha contra Dilma.
quinta-feira, 4 de março de 2010
CHAPA PURO SANGUE: AÉCIO entra com o PESCOÇO!
Indignação. É com esse sentimento que os mineiros repelem a arrogância de lideranças políticas que, temerosas do fracasso a que foram levados por seus próprios erros de avaliação, pretendem dispor do sucesso e do reconhecimento nacional construído pelo governador Aécio Neves. Pior. Fazem parecer obrigação do líder mineiro, a quem há pouco negaram espaço e voz, cumprir papel secundário, apenas para injetar ânimo e simpatia à chapa que insistem ser liderada pelo governador de São Paulo, José Serra, competente e líder das pesquisas de intenção de votos até então.Atarantados com o crescimento da candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, percebem agora os comandantes do PSDB, maior partido de oposição, pelo menos dois erros que a experiência dos mineiros pretendeu evitar. Deveriam ter mantido acesa, embora educada e democrática, a disputa interna, como proposto por Aécio. Já que essa estratégia foi rejeitada, que pelo menos colocassem na rua a candidatura de Serra e dessem a ela capacidade de aglutinar outras forças políticas, como fez o Palácio do Planalto com a sua escolhida, muito antes de o PT confirmar a opção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na política, a hesitação cobra caro, mais ainda numa disputa que promete ser das mais difíceis. Não há como negar que a postura vacilante do próprio candidato, até hoje não lançado, de atrair aliados tem adubado a ascensão da pouco conhecida candidata oficial. O que é inaceitável é que o comando tucano e outras lideranças da oposição queiram pagar esse preço com o sacrifício da trajetória de Aécio Neves. Assim como não será justo tributar-lhe culpa em caso de derrota de uma chapa em que terá sido apenas vice, também incomoda os mineiros uma pergunta à arrogância: se o mais bem avaliado entre os governadores da última safra de gestores públicos é capaz de vitaminar uma chapa insossa e em queda livre, por que Aécio não é o candidato a presidente?Perplexos ante mais essa demonstração de arrogância, que esconde amadorismo e inabilidade, os mineiros estão, porém, seguros de que o governador "político de alta linhagem de Minas" vai rejeitar papel subalterno que lhe oferecem. Ele sabe que, a reboque das composições que a mantiveram fora do poder central nos últimos 16 anos, Minas desta vez precisa dizer não. Editorial do ‘JORNAL ESTADO DE MINAS’.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Brasil lança novo Portal com serviços para os cidadãos.
Brasil lança novo Portal com serviços para os cidadãos. O Portal Brasil é um agregador e organizador de conteúdos antes dispersos na web. É uma porta de entrada para acesso a serviços e informações de forma rápida, ágil e didáticahttp://www.brasil.gov.br/
terça-feira, 2 de março de 2010
CARTA ABERTA EM APOIO À LUTA DAS/OS RESIDENTES DA UEPB
A SENCENNE, Secretaria Nacional de Casas de Estudantes regional Norte Nordeste, mais do que repudiar a omissão da Universidade Estadual da Paraíba com a residência universiária vem demonstrar nesta carta aberta TOTAL APOIO À RESISTÊNCIA E LUTA DAS/OS RESIDENTES da UEPB EM DEFESA DA ASSITÊNCIA ESTUDANTIL E DO DIREITO À EDUCAÇÃO.
A falta de diálogo e a decisão unilateral da administração da UEPB em não abrir edital pra residência neste ano de 2010 demonstra o descaso da instituição com a assistência estudantil e o descompromisso com a educação pública de qualidade. Com tal atitude, a UEPB reforça a elitização do ensino superior e vai de encontro às demandas da sociedade e dos movimentos populares que há muito lutam pela democratização do ensino superior.
Por outro lado, parabenizamos as/os residentes da UEPB pelo protagonismo e iniciativa de manter a residência; e mais que isso, por incentivar a organização, participação e autonomia das/os estudantes na defesa do direito à educação garantida pela assistência estudantil, em especial a residência universitária.
A SENCENNE apoia a luta das/os residentes da Paraíba, ressaltando que esta é uma luta de todas/os que defendem uma universidade pública e socialmente referenciada.
Força na luta! Direito não se pede, se conquista. E é na luta cotidiana que se mantém!
Coordenação geral da SENCENNE
sencenne@gmail. com / sencebrasil. blogspot. com-- SENCENNE - Secretaria Nacional de Casas de Estudantes regional Norte NordesteAPOIANDO A OCUPAÇÃO E AUTONOMIA DAS/OS RESIDENTES DA UEPBConstruindo o Movimento de Casas de Estudantes:- pré-ennece 2010 (UFAL)- XIV Ennece 2010 (UFPB)- XXXIV ENCE 2010 (UFMT)
segunda-feira, 1 de março de 2010
Dados sobre Universidades e a adesão ao NOVO ENEM
UFAM – 50%, novo Enem; 50%, avaliação seriada.
Universidade Federal da Integração Amazônica (UNIAM) – Enem fase única.
UFMT – 20% da nota do ENEM p/ a primeira fase
UFMS – fase única
UFG – 20% na primeira fase
UFMA – fase única
UFT - 25% p/ Enem fase única
UFPI – fase única para 50% das vagas
UNILAB – fase única Enem
UNIVASF – 50% Enem fase única + cotas de 50%
Universidade Federal Rural do Semi-árido – UFERSA – fase única Enem
UFRPE - – fase única Enem
UFPE – 1ª fase
UFBA – fase única Enem p/ os 4 bacharelados interdisciplinares + curso de tecnologia
UFRB (recôncavo bahiano) – 70% das vagas enem fase única + 30% das vagas com Enem tendo peso
UFVJM(Vale do Jequitinhonha e Mucuri) - 50%, novo Enem; 50%, avaliação seriada.
UNIFAL - fase única Enem – ALFENAS
UNIFEI (Itajubá)- fase única Enem
UFU- fase única Enem
Ufla (Lavras) – processo seriado com Enem fase única p/ 3ª fase
UFSJ – 10 a 25% p/ fase única Enem e 1ª fase p/ os estudantes que quiserem
UFV(viçosa_ 50% fase única Enem
UFJF-1ª FASE o aluno escolhe
UFOP – 50% da primeira fase
UFES – 1ª fase
Unirio - fase única Enem
UFRJ – 1ª fase
UFF – parte da 1ª fase + 10 a 15% de bônus p/ segunda fase p/ estudantes de escolas públicas
UFRRJ- fase única Enem
UNIFESP – 1ª FASE
UFABC fase única Enem
UNILA (integração latino-americana) – fase única Enem
UFSC – 20% ENEM
UFFS (fronteira sul) - fase única Enem
UFCSPA - fase única Enem
UNIPAMPA - fase única Enem
FURG – 50% ENEM
UFPel - fase única Enem
Fonte: http://oglobo.globo.com/educacao/
mat/2009/05/19/vestibular-2010-veja-aqui-as-universidades-publicas-que-aderiram-ao-novo-enem-755928833.asp
Plenária do 29º Congresso aprova posição favorável às cotas após debate polêmico
A Plenária do 29º Congresso do ANDES-SN, realizado em Belém (PA), de 26/1 a 1/2, aprovou uma posição favorável ao sistema de cotas como política transitória para a universalização do acesso e permanência à educação superior. As discussões que antecederam à votação se revelaram uma das mais polêmicas do evento. No final, 125 delegados votaram favoráveis às cotas, 85 foram contrários e 13 se abstiveram.
A polêmica começou na Plenária de instalação do Congresso, quando a diretoria do ANDES-SN submeteu à apreciação dos delegados um texto propondo a inclusão do item na pauta de votação.
O texto reafirmava a posição de lutar pela implantação de políticas afirmativas, já aprovada durante o 28º Congresso, realizado em Pelotas, propunha a realização de um Encontro Nacional em 2010 para discutir a democratização do acesso à universidade, políticas de permanência e financiamento, além de pautar a discussão sobre o sistema de cotas.
Aprovada a inclusão, o texto gerou divergências nas discussões pautadas nos grupos temáticos e foi à Plenária, no sábado (30/1), suscitando um grande número de intervenções dos delegados e diretores presentes.
Posições divergentesA 3ª secretária do ANDES-SN, Cláudia Durans, argumentou que mais de 90 universidades públicas já adotam as cotas e os resultados demonstram o acerto da medida, já que os estudantes que entram por meio das cotas têm rendimento igual ou superior aos demais. “Não é possível que nós, em pleno Século XXI, ainda aceitemos uma universidade eurocêntrica, branca e racista”, afirmou.
O professor Roberto Boaventura, da ADUFMAT-SSIND, lembrou aos presentes que o ANDES-SN é, por princípio, um sindicato classista. “As cotas apresentam mais problemas do que soluções, porque fragmentam, fomentam castas e dificultam que os trabalhadores se enxerguem como classe”, disse ele, argumentando que cabe ao sindicato lutar pela universalização do acesso ao ensino superior.
O professor Francisco Cardoso da Silva, da ADUSB-SSIND, pediu aos presentes que tentassem fugir dos dualismos. “Se somos classistas, não podemos discutir questões de raça? Somos também um sindicato da Educação e, por princípio, socialmente referenciado. A gente só constrói uma universidade socialmente referenciada quando se ouve os outros e se absorve as diferenças A esquerda brasileira reeditou o mito da democracia racial e isso se reproduz nas discussões do ANDES-SN”, argumentou.
O professor João Zanetic, da ADUSP, defendeu que o assunto fosse melhor debatido com as bases antes que os docentes tomassem uma decisão. “Minha delegação está rachada. E quando penso que apenas 0,1% dos docentes da USP são negros, me convenço de que este assunto precisa ser melhor debatido. É visível que a universidade não reproduz a mesma composição racial da sociedade brasileira”.
O 1º tesoureiro do ANDES-SN, José Vitório Zago, contra-argumentou que a questão do sistema de cotas já foi devidamente problematizada no Sindicato. “Está na hora de aprovarmos uma posição favorável e, depois, seguirmos avaliando, rediscutindo”. Para ele, os docentes estão impactados negativamente com o sistema de cotas porque ele foi indevidamente absorvido pelo governo Lula, e não está sendo tratado como demanda legítima da classe trabalhadora.
A vice-presidente da Regional Norte II do ANDES-SN, Maria Socorro Aguiar, reforçou que o governo Lula se apropriou de uma bandeira histórica do povo negro. “Do total de doutores do país, 82% são brancos”, lembrou ela, fazendo referência ao fato de que o Brasil possui a 2ª ou 3ª maior população negra do mundo.
A professora Vera Jacob, da ADUFPA-SSIND, tentou novamente mudar o rumo do debate. “A discussão aqui não é se somos contra ou a favor das cotas, mas se poderemos votar ou não este assunto sem termos uma posição referendada pela base”, argumentou, lembrando que a pauta só entrou no 29º Congresso na plenária de instalação. “Temos que discutir melhor o assunto com as bases, até porque não é o ANDES-SN que decide se a universidade vai ou não adotar o sistema de cotas”, concluiu.
O professor Vilemar Gomes da Silva (APRUMA-SSIND) disse que concorda que a universidade não reflete a mesma composição racial da sociedade brasileira, mas se disse contrário à política de cotas. “Sou contra soluções simplistas. A política de cotas ataca o efeito e não a causa do problema”, afirmou.
Reforçando o apelo de Vera Jacob, a professora Janete Luzia Leite (ADUFRJ-SSIND) lembrou que o ANDES-SN nunca se furtou a reabrir discussões quando necessário e que aquele momento era um deles. “Me entristece pensar que pode ser votado aqui, às pressas, um tema que merece mais atenção, que foi discutido anteriormente em dois congressos traumáticos”.
Para a professora, a urgência da discussão sobre cotas acompanha a agenda neoliberal imposta ao país. “Essa é uma agenda neoliberal que transforma as classes em grupos, em identidades, e coloca os companheiros de classe lutando entre si”, concluiu.