segunda-feira, 23 de agosto de 2010
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
Aprovadas ações afirmativas na UFRJ
A UFRJ adotará ações afirmativas, para facilitar o ingresso de estudantes de baixa renda familiar e oriundos do sistema público de ensino, em seu concurso de acesso aos cursos de graduação, já para o ano de 2011. A proposta, que foi aprovada na reunião do Conselho Universitário (Consuni) desta quinta-feira, 12 de agosto, prevê ainda a manutenção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), como uma das formas de acesso, e a adesão da universidade ao Sistema de Seleção Unificada (SiSU).
No entanto, questões mais específicas, como o percentual de vagas destinadas ao novo regime de acesso e a política de assistência estudantil necessária para a permanência dos estudantes de baixa renda, não obtiveram consenso e serão deliberadas em sessão extraordinária do Consuni, no dia 19 de agosto.
A proposta original, encaminhada pela Reitoria, previa que 50% das vagas da UFRJ seriam distribuídas de acordo com o SiSU e as notas do Enem, sendo a metade restante ofertada em uma prova discursiva, seguindo o modelo tradicional de avaliação da UFRJ. Dentre as vagas do Enem, 20% seriam destinadas e estudantes do sistema público de ensino e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, perfazendo 10% do total de vagas.
Marcello Corrêa e Castro, representante do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), seguindo a decisão do colegiado de sua decania, defendeu que essa oferta de vagas fosse ampliada para 20% do total ofertado pela universidade. Ambas as propostas foram consideradas tímidas pelos conselheiros discentes e técnico-administrativos, que exortaram o Conselho para que aprovasse a destinação de 50% das vagas para cotas sociais.
Antes que os conselheiros iniciassem o debate, a presidente da Comissão de Acesso do Conselho de Ensino em Graduação (CEG), Ana Maria Ribeiro, apresentou o panorama do acesso à graduação no país e na UFRJ, de maneira mais específica. Quase 74 mil estudantes se inscreveram no concurso de acesso à UFRJ de 2010. No entanto, 52% dos candidatos se concentraram em apenas sete das 116 opções de cursos de graduação da universidade.
Quatro em cada cinco pessoas que concluem o ensino médio no Rio de Janeiro, o fazem na rede pública de ensino, no entanto 54% dos inscritos no concurso da UFRJ são estudantes de escolas particulares, o que indica que muitos estudantes da rede pública não tentam ingressar na universidade, mesmo com a gratuidade do último exame. Apenas 6,29% dos estudantes da rede estadual de ensino conseguiram ser aprovados no último concurso de acesso à graduação na UFRJ, face a 12,32% daqueles oriundos de escolas particulares e 17,31% da rede pública federal de ensino médio.
Esse bom aproveitamento das escolas federais levou o professor Marcelo Paixão, representante do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) a propor que as cotas sejam restritas às escolas estaduais, que possuem menor índice de aprovação. Segundo Paixão, 20% dos estudantes da UFRJ já atendem ao perfil proposto pela Reitoria para as cotas sociais, portanto, em sua visão, instituir cotas inferiores ou mesmo equivalentes a 20% do total de vagas da universidade não surtiria qualquer efeito na democratização do acesso.
O professor Marcos Cavalcanti, representante do Centro de Tecnologia (CT), argumentou que o critério proposto para o recorte por renda familiar deveria ser revisto. De acordo com Cavalcanti, apenas os 10% mais ricos do país têm renda familiar per capita acima de um salário-mínimo e meio. Segundo dados do professor, a renda que realmente divide o país é de 300 reais per capita. Metade dos brasileiros teria renda inferior a esse limite e a outra metade superior.
O reitor Aloisio Teixeira enfatizou que a proposta discutida terá caráter experimental, sendo adotada em 2011 e ensejando debates posteriores mais profundos. O reitor destacou que, mesmo que a universidade como um todo tenha um percentual superior a 10% de estudantes dentro do perfil proposto, isso não se dá em cursos como Medicina e Direito, nos quais a adoção desse percentual já seria uma medida claramente democratizante.
Acompanhe o debate:
Assista o Vídeo
http://www.webtv.ufrj.br/index.php?option=com_content&task=view&id=780&Itemid=98
No entanto, questões mais específicas, como o percentual de vagas destinadas ao novo regime de acesso e a política de assistência estudantil necessária para a permanência dos estudantes de baixa renda, não obtiveram consenso e serão deliberadas em sessão extraordinária do Consuni, no dia 19 de agosto.
A proposta original, encaminhada pela Reitoria, previa que 50% das vagas da UFRJ seriam distribuídas de acordo com o SiSU e as notas do Enem, sendo a metade restante ofertada em uma prova discursiva, seguindo o modelo tradicional de avaliação da UFRJ. Dentre as vagas do Enem, 20% seriam destinadas e estudantes do sistema público de ensino e com renda familiar per capita inferior a um salário mínimo e meio, perfazendo 10% do total de vagas.
Marcello Corrêa e Castro, representante do Centro de Filosofia e Ciências Humanas (CFCH), seguindo a decisão do colegiado de sua decania, defendeu que essa oferta de vagas fosse ampliada para 20% do total ofertado pela universidade. Ambas as propostas foram consideradas tímidas pelos conselheiros discentes e técnico-administrativos, que exortaram o Conselho para que aprovasse a destinação de 50% das vagas para cotas sociais.
Antes que os conselheiros iniciassem o debate, a presidente da Comissão de Acesso do Conselho de Ensino em Graduação (CEG), Ana Maria Ribeiro, apresentou o panorama do acesso à graduação no país e na UFRJ, de maneira mais específica. Quase 74 mil estudantes se inscreveram no concurso de acesso à UFRJ de 2010. No entanto, 52% dos candidatos se concentraram em apenas sete das 116 opções de cursos de graduação da universidade.
Quatro em cada cinco pessoas que concluem o ensino médio no Rio de Janeiro, o fazem na rede pública de ensino, no entanto 54% dos inscritos no concurso da UFRJ são estudantes de escolas particulares, o que indica que muitos estudantes da rede pública não tentam ingressar na universidade, mesmo com a gratuidade do último exame. Apenas 6,29% dos estudantes da rede estadual de ensino conseguiram ser aprovados no último concurso de acesso à graduação na UFRJ, face a 12,32% daqueles oriundos de escolas particulares e 17,31% da rede pública federal de ensino médio.
Esse bom aproveitamento das escolas federais levou o professor Marcelo Paixão, representante do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) a propor que as cotas sejam restritas às escolas estaduais, que possuem menor índice de aprovação. Segundo Paixão, 20% dos estudantes da UFRJ já atendem ao perfil proposto pela Reitoria para as cotas sociais, portanto, em sua visão, instituir cotas inferiores ou mesmo equivalentes a 20% do total de vagas da universidade não surtiria qualquer efeito na democratização do acesso.
O professor Marcos Cavalcanti, representante do Centro de Tecnologia (CT), argumentou que o critério proposto para o recorte por renda familiar deveria ser revisto. De acordo com Cavalcanti, apenas os 10% mais ricos do país têm renda familiar per capita acima de um salário-mínimo e meio. Segundo dados do professor, a renda que realmente divide o país é de 300 reais per capita. Metade dos brasileiros teria renda inferior a esse limite e a outra metade superior.
O reitor Aloisio Teixeira enfatizou que a proposta discutida terá caráter experimental, sendo adotada em 2011 e ensejando debates posteriores mais profundos. O reitor destacou que, mesmo que a universidade como um todo tenha um percentual superior a 10% de estudantes dentro do perfil proposto, isso não se dá em cursos como Medicina e Direito, nos quais a adoção desse percentual já seria uma medida claramente democratizante.
Acompanhe o debate:
Assista o Vídeo
http://www.webtv.ufrj.br/index.php?option=com_content&task=view&id=780&Itemid=98
Fonte: COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO DA UFRJ dmvi@reitoria.ufrj.br
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Presidente Lula convoca II Conferência Nacional de Juventude
Em comemoração ao Dia Internacional da Juventude (12/8), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, hoje, o decreto de convocação da segunda Conferência Nacional de Juventude, prevista para 2011. A primeira Conferência, que aconteceu em abril de 2008, na capital federal, mobilizou mais de 400 mil pessoas em todo o Brasil e resultou na definição de um conjunto de prioridades e resoluções que deverão nortear as políticas públicas de juventude em todas as esferas governamentais. A audiência de assinatura foi realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, sede provisória da Presidência da República, com a presença do ministro Luiz Dulci (Secretaria-Geral da Presidência da República), do secretário nacional de Juventude, Beto Cury, do presidente e vice-presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), Danilo Moreira e João Vidal, além de representantes do Conjuve e de outros conselhos estaduais e municipais de juventude.
A realização da segunda Conferência vai garantir o caráter participativo dos jovens nas políticas públicas, além de possibilitar a avaliação dos avanços obtidos desde o primeiro encontro e os desafios que deverão integrar o novo debate. O ministro Luiz Dulci destacou a expressiva participação dos jovens na Conferência de 2008 e apostou que o próximo encontro deverá contar com o dobro de participantes. Ele ressaltou a importância do diálogo entre governo e sociedade, citou o Conjuve como exemplo e afirmou que esse diálogo tem trazido importantes contribuições para as políticas públicas.
Durante a audiência, todos ressaltaram os avanços da agenda juvenil, incluindo duas vitórias registradas pelo segmento no último mês de julho, quando o Senado promulgou a PEC 042/2008, conhecida como PEC da Juventude, e aprovou, em caráter definitivo, a adesão do Brasil à Organização Ibero-Americana de Juventude (OIJ). A PEC 042, transformada na Emenda Constitucional nº 65, inclui o termo jovem no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal e representa um passo importante para que a política nacional de juventude se consolide no Brasil como uma política efetivamente de Estado.
Entre as iniciativas que integram a política nacional de Juventude, o presidente Lula citou programas como o Prouni e o Projovem, além de políticas voltadas para a expansão do ensino superior e fortalecimento das escolas técnicas.
Mostra Jovem do Projovem Urbano
Em comemoração ao Dia Internacional da Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude está realizando, nos dias 11 e 12, a 1ª Mostra de Produções do Projovem Urbano - Mostra, Jovem, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília (DF). A atividade tem por objetivo proporcionar um espaço de interação e troca de experiências entre os jovens, professores e coordenadores que integram o programa em todas as regiões do país.
O Projovem Urbano é executado pela Secretaria Nacional de Juventude, em parceria com estados e municípios. Nas cidades com mais de 200 mil habitantes, a parceria é feita diretamente com a prefeitura e, nos municípios menores, o convênio é firmado com o governo estadual, que assegura a chegada do Programa às pequenas localidades. Com duração de 18 meses, o Projovem Urbano destina-se a jovens de 18 a 29 anos, que sabem ler e escrever e não concluíram o ensino fundamental. O Programa combina a formação do ensino fundamental com iniciação profissional e práticas de cidadania, além da inclusão digital. O aluno também recebe um auxílio mensal de R$ 100,00 que é pago mediante a entrega dos trabalhos escolares e freqüência de 75% às aulas.
O Programa é uma das quatro modalidades do Projovem Integrado, que possui ainda com o Projovem Adolescente (Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome), Projovem Campo (Ministério da Educação) e Projovem Trabalhador (Ministério do Trabalho e Emprego). Juntas, as quatro modalidades vão beneficiar cerca de 2 milhões de jovens até o final de 2010.
Dia Internacional da Juventude
A data - 12 de agosto - foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para voltar a atenção do mundo às questões da juventude. Por isso, anualmente a organização elege temas, especialmente ligados à saúde, participação, educação e trabalho, para pautar o trabalho dos agentes envolvidos na promoção dos direitos dos jovens.
A ONU definiu que 2010 seria o Ano Internacional da Juventude. Porém, oficialmente, o ano só começa hoje, após as comemorações do Dia Internacional da Juventude e se estende até a mesma data em 2011. A Assembléia Geral da ONU pediu o apoio internacional de governos, sociedade civil, indivíduos e comunidades ao redor do mundo para dar visibilidade ao tema para toda população mundial. Vários eventos internacionais vão acontecer em agosto: o 5º Congresso Mundial da Juventude, em Istambul, Turquia; uma conferência global no México; além dos Jogos Olímpicos da Juventude, realizados em Cingapura. Em comemoração à data, a Secretaria Nacional de Juventude realiza, em Brasília, a 1ª Mostra do Projovem Urbano. O Projovem é um dos principais programas voltados para o público juvenil e um dos pilares da política nacional de Juventude.
A realização da segunda Conferência vai garantir o caráter participativo dos jovens nas políticas públicas, além de possibilitar a avaliação dos avanços obtidos desde o primeiro encontro e os desafios que deverão integrar o novo debate. O ministro Luiz Dulci destacou a expressiva participação dos jovens na Conferência de 2008 e apostou que o próximo encontro deverá contar com o dobro de participantes. Ele ressaltou a importância do diálogo entre governo e sociedade, citou o Conjuve como exemplo e afirmou que esse diálogo tem trazido importantes contribuições para as políticas públicas.
Durante a audiência, todos ressaltaram os avanços da agenda juvenil, incluindo duas vitórias registradas pelo segmento no último mês de julho, quando o Senado promulgou a PEC 042/2008, conhecida como PEC da Juventude, e aprovou, em caráter definitivo, a adesão do Brasil à Organização Ibero-Americana de Juventude (OIJ). A PEC 042, transformada na Emenda Constitucional nº 65, inclui o termo jovem no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais da Constituição Federal e representa um passo importante para que a política nacional de juventude se consolide no Brasil como uma política efetivamente de Estado.
Entre as iniciativas que integram a política nacional de Juventude, o presidente Lula citou programas como o Prouni e o Projovem, além de políticas voltadas para a expansão do ensino superior e fortalecimento das escolas técnicas.
Mostra Jovem do Projovem Urbano
Em comemoração ao Dia Internacional da Juventude, a Secretaria Nacional de Juventude está realizando, nos dias 11 e 12, a 1ª Mostra de Produções do Projovem Urbano - Mostra, Jovem, no Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília (DF). A atividade tem por objetivo proporcionar um espaço de interação e troca de experiências entre os jovens, professores e coordenadores que integram o programa em todas as regiões do país.
O Projovem Urbano é executado pela Secretaria Nacional de Juventude, em parceria com estados e municípios. Nas cidades com mais de 200 mil habitantes, a parceria é feita diretamente com a prefeitura e, nos municípios menores, o convênio é firmado com o governo estadual, que assegura a chegada do Programa às pequenas localidades. Com duração de 18 meses, o Projovem Urbano destina-se a jovens de 18 a 29 anos, que sabem ler e escrever e não concluíram o ensino fundamental. O Programa combina a formação do ensino fundamental com iniciação profissional e práticas de cidadania, além da inclusão digital. O aluno também recebe um auxílio mensal de R$ 100,00 que é pago mediante a entrega dos trabalhos escolares e freqüência de 75% às aulas.
O Programa é uma das quatro modalidades do Projovem Integrado, que possui ainda com o Projovem Adolescente (Ministério do Desenvolvimento e Combate à Fome), Projovem Campo (Ministério da Educação) e Projovem Trabalhador (Ministério do Trabalho e Emprego). Juntas, as quatro modalidades vão beneficiar cerca de 2 milhões de jovens até o final de 2010.
Dia Internacional da Juventude
A data - 12 de agosto - foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para voltar a atenção do mundo às questões da juventude. Por isso, anualmente a organização elege temas, especialmente ligados à saúde, participação, educação e trabalho, para pautar o trabalho dos agentes envolvidos na promoção dos direitos dos jovens.
A ONU definiu que 2010 seria o Ano Internacional da Juventude. Porém, oficialmente, o ano só começa hoje, após as comemorações do Dia Internacional da Juventude e se estende até a mesma data em 2011. A Assembléia Geral da ONU pediu o apoio internacional de governos, sociedade civil, indivíduos e comunidades ao redor do mundo para dar visibilidade ao tema para toda população mundial. Vários eventos internacionais vão acontecer em agosto: o 5º Congresso Mundial da Juventude, em Istambul, Turquia; uma conferência global no México; além dos Jogos Olímpicos da Juventude, realizados em Cingapura. Em comemoração à data, a Secretaria Nacional de Juventude realiza, em Brasília, a 1ª Mostra do Projovem Urbano. O Projovem é um dos principais programas voltados para o público juvenil e um dos pilares da política nacional de Juventude.
Mais InformaçõesAssessoria de ComunicaçãoSecretaria-Geral da Presidência da República(61) 3411.1407
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