A Associação de Casa de Estudantes da Bahia (ACEB) é formada pela junção das Associações e Residências Estudantis Municipais que se encontram no interior e em Salvador e também residências Universitárias do Estado da Bahia.
A ACEB nasceu em 1980, tendo em vista a necessidade de articulação dessas Casas de Estudantes de forma política. Devido à inconstância em relação a documentos que legalizassem a entidade e a não renovação de pessoas interessadas em participar e construir as lutas estudantis, a ACEB se viu ativa e fechada em diversos momentos. O último período de articulação foi travado em 2002, onde as Casas de Estudantes não conseguiram se organizar politicamente para travar nenhuma mobilização concreta.
Tendo a maioria de Residências localizadas em Salvador, com mais de 40 Residências municipais e 4 residências da UFBA na cidade, temos uma grande proximidade geográfica e, ao mesmo tempo, uma enorme “distancia política”. Situadas em maior quantidade nos bairros do Tororó, Barris, Saúde, Nazaré, Centro e 2 de Julho, essas mais de 40 casas tem uma força de mobilização muito grande, porém ainda desconhecida e desorganizada.
As 4 Residências Universitárias da UFBA, com mais de 300 estudantes, encontram-se num momento de grande precarização, necessitando de reformas, ampliação de vagas, melhoria na qualidade da alimentação, uma efetiva assistência psico-pedagógica aos estudantes, entre outras medidas onde a assistência estudantil seja encarada como prioridade. As residências das universidades estaduais também se vêem com as mesmas demandas, mas de maneira mais agravante, pois o investimento na Assistência Estudantil é mínimo, ficando os estudantes nas piores condições possíveis.
As Residências municipais situados nos grandes centros do interior como Vitória da Conquista, Jequié, Ilhéus e na capital Salvador, também estão no mesmo patamar de problemas que as Residências Universitárias, mas, mais ainda pior, pois há uma relação de dependência dessas Casas de Estudantes com Prefeitura da cidade. Muitas residências são compradas pela Prefeitura, mas a maioria paga aluguel de imóvel. O repasse de dinheiro pela Prefeitura e a permanência de muitos estudantes nas Casas é feita de forma atrelada e dependente, onde os momentos não têm total autonomia de defender suas posições políticas e podem ser penalizadas caso façam oposição à gestão do prefeito. A estrutura física das Casas, em sua maioria, encontra-se muito precárias, com infiltrações e rachaduras, prejudicando o bem-estar dos moradores. Sobre a alimentação, nem todas as casas tem auxílio da Prefeitura e ficando a compra dos gêneros como mais um gasto para os estudantes. Entre outros problemas, podemos identificar a falta de computadores, falta de livros na biblioteca, superlotação, entre outros. Mas, dentre todas as dificuldades citadas, existe uma central para o Movimento de Casas de Estudantes, que é a crise de identidade. Os moradores das Casas não a reconhecem como instância política, desvalorizando as lutas dos antigos moradores que se empenharam na conquista e manutenção das Casas de Estudantes. Não podemos deixar que um espaço tão rico de diversidade de pensamentos vire um simples pensionato, aonde as pessoas chegam, deixam suas mochilas e se esquecem que fazem parte deste MOVIMENTO.
Nesse momento onde nos vemos na mesma situação de problemas e desamparo (por parte da Prefeitura ou Universidade), onde nossa autonomia e posições políticas são questionadas, faz-se necessário a UNIDADE DAS CASAS DE ESTUDANTES DA BAHIA na construção da ACEB.
Temos a possibilidade de juntos, cobrarmos algo concreto do governo do Estado da Bahia, ao qual estaria complementando a assistência aos estudantes, de forma a melhorar o desempenho acadêmico e político dos mesmos. Entre as propostas se encontram:
- DOAÇÃO DE UM IMÓVEL COMO SEDE POLÍTICA E CULTURAL DA ACEB, LOCALIZADA NO PELOURINHO, PELO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA;
- IMPLANTAÇÃO DE UM CURSO DE INGLÊS PARA RESIDENTES NA ÁREA DE MAIOR CONCENTRAÇÃO DE RESIDÊNCIAS ESTUDANTIS;
- FORMAÇÃO DE INFOCENTROS COM INCENTIVO DA SEC. ESTADUAL DE TECNOLOGIA;
- COMPRA DE LIVROS E APOSTILAS COM APOIO DA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO;
- DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS OU SUBSÍDIO TOTAL DE ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DO APOIO DA EBAL (EMPRESA BAIANA DE ALIMENTAS);
- PROMOÇÃO DE ATIVIDADES ESPORTIVAS E CULTURAIS COM INCENTIVO DA SECRETARIA ESTADUAL DE ESPORTES; entre outras.
Venha contribuir nessa construção de um novo e forte instrumento de luta para as casas de Estudantes da Bahia. Se sua casa precisa, com certeza você pode ajudar!
A ACEB nasceu em 1980, tendo em vista a necessidade de articulação dessas Casas de Estudantes de forma política. Devido à inconstância em relação a documentos que legalizassem a entidade e a não renovação de pessoas interessadas em participar e construir as lutas estudantis, a ACEB se viu ativa e fechada em diversos momentos. O último período de articulação foi travado em 2002, onde as Casas de Estudantes não conseguiram se organizar politicamente para travar nenhuma mobilização concreta.
Tendo a maioria de Residências localizadas em Salvador, com mais de 40 Residências municipais e 4 residências da UFBA na cidade, temos uma grande proximidade geográfica e, ao mesmo tempo, uma enorme “distancia política”. Situadas em maior quantidade nos bairros do Tororó, Barris, Saúde, Nazaré, Centro e 2 de Julho, essas mais de 40 casas tem uma força de mobilização muito grande, porém ainda desconhecida e desorganizada.
As 4 Residências Universitárias da UFBA, com mais de 300 estudantes, encontram-se num momento de grande precarização, necessitando de reformas, ampliação de vagas, melhoria na qualidade da alimentação, uma efetiva assistência psico-pedagógica aos estudantes, entre outras medidas onde a assistência estudantil seja encarada como prioridade. As residências das universidades estaduais também se vêem com as mesmas demandas, mas de maneira mais agravante, pois o investimento na Assistência Estudantil é mínimo, ficando os estudantes nas piores condições possíveis.
As Residências municipais situados nos grandes centros do interior como Vitória da Conquista, Jequié, Ilhéus e na capital Salvador, também estão no mesmo patamar de problemas que as Residências Universitárias, mas, mais ainda pior, pois há uma relação de dependência dessas Casas de Estudantes com Prefeitura da cidade. Muitas residências são compradas pela Prefeitura, mas a maioria paga aluguel de imóvel. O repasse de dinheiro pela Prefeitura e a permanência de muitos estudantes nas Casas é feita de forma atrelada e dependente, onde os momentos não têm total autonomia de defender suas posições políticas e podem ser penalizadas caso façam oposição à gestão do prefeito. A estrutura física das Casas, em sua maioria, encontra-se muito precárias, com infiltrações e rachaduras, prejudicando o bem-estar dos moradores. Sobre a alimentação, nem todas as casas tem auxílio da Prefeitura e ficando a compra dos gêneros como mais um gasto para os estudantes. Entre outros problemas, podemos identificar a falta de computadores, falta de livros na biblioteca, superlotação, entre outros. Mas, dentre todas as dificuldades citadas, existe uma central para o Movimento de Casas de Estudantes, que é a crise de identidade. Os moradores das Casas não a reconhecem como instância política, desvalorizando as lutas dos antigos moradores que se empenharam na conquista e manutenção das Casas de Estudantes. Não podemos deixar que um espaço tão rico de diversidade de pensamentos vire um simples pensionato, aonde as pessoas chegam, deixam suas mochilas e se esquecem que fazem parte deste MOVIMENTO.
Nesse momento onde nos vemos na mesma situação de problemas e desamparo (por parte da Prefeitura ou Universidade), onde nossa autonomia e posições políticas são questionadas, faz-se necessário a UNIDADE DAS CASAS DE ESTUDANTES DA BAHIA na construção da ACEB.
Temos a possibilidade de juntos, cobrarmos algo concreto do governo do Estado da Bahia, ao qual estaria complementando a assistência aos estudantes, de forma a melhorar o desempenho acadêmico e político dos mesmos. Entre as propostas se encontram:
- DOAÇÃO DE UM IMÓVEL COMO SEDE POLÍTICA E CULTURAL DA ACEB, LOCALIZADA NO PELOURINHO, PELO GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA;
- IMPLANTAÇÃO DE UM CURSO DE INGLÊS PARA RESIDENTES NA ÁREA DE MAIOR CONCENTRAÇÃO DE RESIDÊNCIAS ESTUDANTIS;
- FORMAÇÃO DE INFOCENTROS COM INCENTIVO DA SEC. ESTADUAL DE TECNOLOGIA;
- COMPRA DE LIVROS E APOSTILAS COM APOIO DA SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO;
- DIMINUIÇÃO DOS CUSTOS OU SUBSÍDIO TOTAL DE ALIMENTAÇÃO ATRAVÉS DO APOIO DA EBAL (EMPRESA BAIANA DE ALIMENTAS);
- PROMOÇÃO DE ATIVIDADES ESPORTIVAS E CULTURAIS COM INCENTIVO DA SECRETARIA ESTADUAL DE ESPORTES; entre outras.
Venha contribuir nessa construção de um novo e forte instrumento de luta para as casas de Estudantes da Bahia. Se sua casa precisa, com certeza você pode ajudar!
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