Nos últimos anos, a UFBA tem passado por um processo de transformação que diz respeito tanto a sua estrutura quanto ao seu acesso. Com a implementação das cotas e a abertura de mais vagas via REUNI, o perfil dos estudantes têm mudado, assim como as suas necessidades dentro da Universidade. É preciso, portanto que a Universidade também mude o seu perfil e volte seus olhos para uma preocupação estruturante: a garantia de permanência dessa nova parcela de estudantes que entram na UFBA.
É de conhecimento de quase todos, até mesmo para os recém-chegados à universidade, que o nosso Restaurante Universitário (RU) está pronto há vários anos, mas ainda não funciona. O que muitos não sabem é o porquê. Afinal, o que faz com que a UFBA permaneça na incômoda posição de única universidade federal do país a não possuir um Restaurante Universitário?
Já há algum tempo, a abertura do RU e a sua gestão vem sendo discutida. A partir da concepção de que a gestão do RU deve ser terceirizada, a administração central abre o processo licitatório onde quem ganharia seria a empresa que oferecesse o menor custo. Com as duas primeiras concorrentes tendo sido eliminadas por processos de irregularidade e retirada de participação, a terceira colocada, cobrando um milhão a mais que a segunda, ganha a licitação. Mas como todas e todos sabem a Assistência Estudantil nunca foi uma prioridade para a atual reitoria, que lógico se negou a pagar esse custo a mais, e o processo licitatório está parado na justiça.
Caso a empresa ganhe a causa na justiça, o Restaurante começa a funcionar, porém com alguns problemas. Pois o edital ao qual as empresas concorreram não garante o RU aberto nos fins de semana (essencial para os moradores da residência); o edital foi lançado antes da abertura dos vários cursos noturnos, por isso, também não temos garantias de que ele funcione à noite; além disso o teto do preço cobrado pela refeição é de 7 reais!! Um absurdo não comparado a nenhum RU do Brasil onde a média de preço é em torno de 1,00 ou 2,00 reais.
Se por outro lado, a reitoria ganha a causa, o RU demora ainda mais de abrir, pois um novo processo licitatório terá que ser aberto. Para piorar, a reitoria já disse que só abre nova licitação com o mesmo edital cheio de problemas e lacunas. Diante desse cenário, a administração central diz que lava as mãos e coloca o problema nas costas da justiça, nos deixando numa sinuca de bico.
Ora, mas enquanto nos tapetes de veludo eles esperam, o estudante passa fome na Universidade? Não! É preciso agir! Somente com organização e mobilização vamos conseguir interferir nesse problema que apesar de parecer apenas burocrático, é também político, um problema de concepção de universidade por parte da administração central, que acha que o problema de não ter o que comer é do estudante. Dizemos que não. O problema é de toda a universidade, por isso é de responsabilidade da reitoria.
Se a reitoria tem força política, e se vangloria por isso, para abrir mais e mais vagas a cada ano, devemos dizer para ela que a mesma força deve ser empregada para implantar uma política de permanência que garanta que esses milhares de novos estudantes que agora entram na UFBA tenham condições de concluir o seu curso nas mesmas condições que aqueles com melhores condições financeiras. Ou se garante a permanência, ou a expansão de vagas não será em nada democrática, pois a UFBA continuará sendo a mesma universidade estratificada, elitista e racista.
Diante dessa situação, os CAs e DAs, representação dos residentes e o DCE-UFBA organizam o Fórum de Assistência Estudantil para discutir e nos organizar. Esse é um espaço importantíssimo de organização para intervirmos de forma eficiente nos rumos que a Universidade vem tomando. Através desse Fórum foi possível organizar um grande calendário de mobilização que começa na segunda-feira, dia 05 de Outubro, onde realizaremos um grande ato de mobilização: o Sopão Popular!, em frente ao PAF 3, às 18h. É fundamental a presença de todas e todos nesse grande ato que vai mostrar a força do movimento estudantil que luta por uma Universidade Democrática e Popular!
MOBILIZAÇÃO:
O que: Sopão Popular!;
Quando: segunda-feira, 05/10;
Que horas: às18h;
Onde: em frente ao PAF 3
É de conhecimento de quase todos, até mesmo para os recém-chegados à universidade, que o nosso Restaurante Universitário (RU) está pronto há vários anos, mas ainda não funciona. O que muitos não sabem é o porquê. Afinal, o que faz com que a UFBA permaneça na incômoda posição de única universidade federal do país a não possuir um Restaurante Universitário?
Já há algum tempo, a abertura do RU e a sua gestão vem sendo discutida. A partir da concepção de que a gestão do RU deve ser terceirizada, a administração central abre o processo licitatório onde quem ganharia seria a empresa que oferecesse o menor custo. Com as duas primeiras concorrentes tendo sido eliminadas por processos de irregularidade e retirada de participação, a terceira colocada, cobrando um milhão a mais que a segunda, ganha a licitação. Mas como todas e todos sabem a Assistência Estudantil nunca foi uma prioridade para a atual reitoria, que lógico se negou a pagar esse custo a mais, e o processo licitatório está parado na justiça.
Caso a empresa ganhe a causa na justiça, o Restaurante começa a funcionar, porém com alguns problemas. Pois o edital ao qual as empresas concorreram não garante o RU aberto nos fins de semana (essencial para os moradores da residência); o edital foi lançado antes da abertura dos vários cursos noturnos, por isso, também não temos garantias de que ele funcione à noite; além disso o teto do preço cobrado pela refeição é de 7 reais!! Um absurdo não comparado a nenhum RU do Brasil onde a média de preço é em torno de 1,00 ou 2,00 reais.
Se por outro lado, a reitoria ganha a causa, o RU demora ainda mais de abrir, pois um novo processo licitatório terá que ser aberto. Para piorar, a reitoria já disse que só abre nova licitação com o mesmo edital cheio de problemas e lacunas. Diante desse cenário, a administração central diz que lava as mãos e coloca o problema nas costas da justiça, nos deixando numa sinuca de bico.
Ora, mas enquanto nos tapetes de veludo eles esperam, o estudante passa fome na Universidade? Não! É preciso agir! Somente com organização e mobilização vamos conseguir interferir nesse problema que apesar de parecer apenas burocrático, é também político, um problema de concepção de universidade por parte da administração central, que acha que o problema de não ter o que comer é do estudante. Dizemos que não. O problema é de toda a universidade, por isso é de responsabilidade da reitoria.
Se a reitoria tem força política, e se vangloria por isso, para abrir mais e mais vagas a cada ano, devemos dizer para ela que a mesma força deve ser empregada para implantar uma política de permanência que garanta que esses milhares de novos estudantes que agora entram na UFBA tenham condições de concluir o seu curso nas mesmas condições que aqueles com melhores condições financeiras. Ou se garante a permanência, ou a expansão de vagas não será em nada democrática, pois a UFBA continuará sendo a mesma universidade estratificada, elitista e racista.
Diante dessa situação, os CAs e DAs, representação dos residentes e o DCE-UFBA organizam o Fórum de Assistência Estudantil para discutir e nos organizar. Esse é um espaço importantíssimo de organização para intervirmos de forma eficiente nos rumos que a Universidade vem tomando. Através desse Fórum foi possível organizar um grande calendário de mobilização que começa na segunda-feira, dia 05 de Outubro, onde realizaremos um grande ato de mobilização: o Sopão Popular!, em frente ao PAF 3, às 18h. É fundamental a presença de todas e todos nesse grande ato que vai mostrar a força do movimento estudantil que luta por uma Universidade Democrática e Popular!
MOBILIZAÇÃO:
O que: Sopão Popular!;
Quando: segunda-feira, 05/10;
Que horas: às18h;
Onde: em frente ao PAF 3
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