Imaginar como seria se pudesse ter total controle do tempo. Poder voltar no passado para reviver uma boa aventura ou, quem sabe, saber de que forma as atitudes que tomo no presente influenciarão o meu futuro. Isto é surreal, utópico, impossível, leviano. Por quê? Porque o tempo é inexoravelmente implacável.
Aos 19 anos vivo o fatídico dilema: “O que vou ser quando crescer?” Certamente, se tivesse controle do tempo voltaria a viver o período entre 3 e 7 anos, no qual começamos a ter o primeiro contato com o mundo escolar e vivemos rodeados de descobertas. Aprende-se a ler, escrever, dialogar, observar, questionar. Como não o posso fazer, me enquadro no gigantesco e nada seletivo grupo dos que serão engolidos pelo sistema.
Hoje, cheguei à conclusão de que se vive um eterno processo de descobertas e de que não preciso voltar a viver os meus 3 anos.
Achava que tinha nascido para ser médica. Será? O verbo “achar” é bastante problemático neste mundo de tantas incertezas, onde aquilo que é concreto, sem dúvida, é imprescindível.
A leitura – minha eterna paixão – foi uma das razões de me fazer provar o fel da dúvida, ou melhor, de me proporcionar uma das minhas poucas certezas: não querer a medicina. Essa nova descoberta me trouxe muitos problemas, mas o principal deles foi o rompimento com quem costumava ver como figura paterna. Optei pela psicologia, carreira que certamente não me trará o mesmo retorno financeiro, mas tenho convicção de que me proporcionará maiores emoções.
O retorno financeiro virá com o tempo, como conseqüência da capacidade que sei que possuo. Não me incomodo mais com o que eventualmente ocorra. Simplesmente não posso aceitar o sonho do meu pai em detrimento do meu. Dizem que “o futuro a Deus pertence”, que seja feita a vossa vontade e a minha também.
Aos 19 anos vivo o fatídico dilema: “O que vou ser quando crescer?” Certamente, se tivesse controle do tempo voltaria a viver o período entre 3 e 7 anos, no qual começamos a ter o primeiro contato com o mundo escolar e vivemos rodeados de descobertas. Aprende-se a ler, escrever, dialogar, observar, questionar. Como não o posso fazer, me enquadro no gigantesco e nada seletivo grupo dos que serão engolidos pelo sistema.
Hoje, cheguei à conclusão de que se vive um eterno processo de descobertas e de que não preciso voltar a viver os meus 3 anos.
Achava que tinha nascido para ser médica. Será? O verbo “achar” é bastante problemático neste mundo de tantas incertezas, onde aquilo que é concreto, sem dúvida, é imprescindível.
A leitura – minha eterna paixão – foi uma das razões de me fazer provar o fel da dúvida, ou melhor, de me proporcionar uma das minhas poucas certezas: não querer a medicina. Essa nova descoberta me trouxe muitos problemas, mas o principal deles foi o rompimento com quem costumava ver como figura paterna. Optei pela psicologia, carreira que certamente não me trará o mesmo retorno financeiro, mas tenho convicção de que me proporcionará maiores emoções.
O retorno financeiro virá com o tempo, como conseqüência da capacidade que sei que possuo. Não me incomodo mais com o que eventualmente ocorra. Simplesmente não posso aceitar o sonho do meu pai em detrimento do meu. Dizem que “o futuro a Deus pertence”, que seja feita a vossa vontade e a minha também.
Fonte: Jornal A Tarde
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